Para curar enxaquecas, médicos costumam indicar medicamentos como topiramato, que já provou ser eficaz para aliviar dores de cabeça. Mas uma outra opção poderá ser usado pelos profissionais, pois de acordo com estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, exercícios físicos têm a mesma eficiência que os remédios.
A prática de atividades físicas já era indicada por alguns médicos, mas o estudo publicado na revista Cephalalgia confirmou a eficácia de 40 minutos de exercícios para quem sofre com as dores de cabeça.
No total os cientistas observaram 91 pacientes e os dividiram em três grupos: um que se exercitou por 40 minutos três dias por semana, outro que fez exercícios de relaxamento e outro que apenas tomou a medicação.
Por três meses os pacientes foram monitorados com relação a dores, qualidade de vida, capacidade aeróbica e níveis de atividade.
O resultado apontou que o número de pacientes que não tiveram mais dores aumentou em todos os três grupos, sem diferença do tipo de tratamento escolhido.
A conclusão do estudo é de que a prática de exercícios físicos pode ser útil para quem tem enxaqueca e não pode tomar remédios para resolver o problema.
Mais uma vez é confirmada a eficiência da Atividade Física para a saúde. E o melhor é que a mesma faz com até mesmo aja a diminuição do uso de medicamentos. Por isso não há tempo a perder, inicie o quanto antes sua atividade física com um profissional habilitado!
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/praticar-exercicios-e-tao-bom-quanto-tomar-remedios-para-curar-enxaqueca-destaca-estudo

domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Dicas de alimentação
Um dos maiores erros das pessoas é não respeitar os intervalos para se alimentar. Sabemos que hoje em dia devido a rotina cada vez mais estressante, tanto a alimentação como a atividade física vão ficando para segundo plano. Para piorar ainda mais a situação, a oferta de alimentos saudáveis na rua é muito escassa, o que acaba dificultando manter uma alimentação saudável.
Ainda hoje em dia muitos acreditam (principalmente o público que quer emagrecer) que permanecer longos períodos sem comer os fará não engordar, mais o nosso organismo entende justamente o oposto. Quando mantemos períodos prolongados de jejum, ele entende que possa vir a ocorrer novos períodos longos e armazena essa energia em forma de gordura para se prevenir. Porém, quando nos alimentamos de 3 em 3 horas, essa energia está pronta para uso, faz com que nosso metabolismo trabalhe de maneira mais adequada.
Por isso, se você quer manter seu organismo trabalhando a todo vapor mantenha uma alimentação saudável, leve sempre na sua bolsa alguma barra de cereal, frutas ou algo prático, mas não fique sem se alimentar!!
Ainda hoje em dia muitos acreditam (principalmente o público que quer emagrecer) que permanecer longos períodos sem comer os fará não engordar, mais o nosso organismo entende justamente o oposto. Quando mantemos períodos prolongados de jejum, ele entende que possa vir a ocorrer novos períodos longos e armazena essa energia em forma de gordura para se prevenir. Porém, quando nos alimentamos de 3 em 3 horas, essa energia está pronta para uso, faz com que nosso metabolismo trabalhe de maneira mais adequada.
Por isso, se você quer manter seu organismo trabalhando a todo vapor mantenha uma alimentação saudável, leve sempre na sua bolsa alguma barra de cereal, frutas ou algo prático, mas não fique sem se alimentar!!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Por que combinar exercícios aeróbicos com a musculação?
Recente pesquisa realizada nos E.U.A demonstra que os exercícios aeróbicos combinados com a musculação pode ser eficaz na diminuição dos fatores de risco de diabetes e doenças cardíacas para indivíduos que estão acima do peso.
Pesquisadores liderados por Lori Bateman do Centro Médicos Universitário Duke em Durham, na Carolina do Norte, distribuiu 196 adultos sedentários acima do peso em três diferentes programas de exercícios.
Um dos grupos realizou treino de resistência, três vezes por semana, em oito aparelhos diferentes com exercícios para membros inferiores e superiores. Já o segundo grupo realizou duas horas de treino aeróbico por semana. E o terceiro grupo combinou exercícios aeróbicos e de resistência.
Mais de um quarto dos voluntários desistiram do estudo durante os oito meses de pesquisa e outros não completaram todos os requisitos pedidos pelos pesquisadores. Assim, no fim, Bateman e seus colegas analisaram os padrões pré e pós exercícios de 86 participantes.
Em média, as pessoas que participaram do treinamento de resistência ganharam cerca de 1,5 quilo e algumas medidas na cintura, sem alterar seus fatores de risco para diabetes e doenças cardíacas. Os que participaram do grupo de exercícios aeróbicos perderam uma média de três quilos e um pouco de cintura. Já as pessoas que combinaram os dois tipos de programa se livraram de quatro quilos e 2,54 cm de cintura. O grupo também viu cair a pressão arterial diastólica (nível mínimo) e os pontos da síndrome metabólica (combinação dos fatores de risco de diabetes e de doenças cardíacas).
No entanto, análises estatísticas mostraram que os participantes fazendo aeróbica e musculação não apresentaram necessariamente melhores resultados do que aqueles que apenas fizeram o treinamento aeróbico. Os pesquisadores disseram que não estava claro se os benefícios aparentes do programa combinado foram devido aos efeitos do treinamento com peso, ou ao maior tempo gasto na academia.
O treinamento de resistência trabalha músculos e ossos, que podem aumentar o peso corporal, embora trate-se de uma massa corporal mais magra e forte. Tanto o grupo da aeróbica quanto o que combinou os exercícios reduziram seus níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue.
De qualquer maneira embora sejam necessários estudos posteriores, o atual nos mostra que a atividade física independente de qual seja é extremamente eficaz na redução de peso, medidas, prevenção de doenças, sem citar inúmeros outros. Por isso, inicie o quanto antes seu treinamento!
Pesquisadores liderados por Lori Bateman do Centro Médicos Universitário Duke em Durham, na Carolina do Norte, distribuiu 196 adultos sedentários acima do peso em três diferentes programas de exercícios.
Um dos grupos realizou treino de resistência, três vezes por semana, em oito aparelhos diferentes com exercícios para membros inferiores e superiores. Já o segundo grupo realizou duas horas de treino aeróbico por semana. E o terceiro grupo combinou exercícios aeróbicos e de resistência.
Mais de um quarto dos voluntários desistiram do estudo durante os oito meses de pesquisa e outros não completaram todos os requisitos pedidos pelos pesquisadores. Assim, no fim, Bateman e seus colegas analisaram os padrões pré e pós exercícios de 86 participantes.
Em média, as pessoas que participaram do treinamento de resistência ganharam cerca de 1,5 quilo e algumas medidas na cintura, sem alterar seus fatores de risco para diabetes e doenças cardíacas. Os que participaram do grupo de exercícios aeróbicos perderam uma média de três quilos e um pouco de cintura. Já as pessoas que combinaram os dois tipos de programa se livraram de quatro quilos e 2,54 cm de cintura. O grupo também viu cair a pressão arterial diastólica (nível mínimo) e os pontos da síndrome metabólica (combinação dos fatores de risco de diabetes e de doenças cardíacas).
No entanto, análises estatísticas mostraram que os participantes fazendo aeróbica e musculação não apresentaram necessariamente melhores resultados do que aqueles que apenas fizeram o treinamento aeróbico. Os pesquisadores disseram que não estava claro se os benefícios aparentes do programa combinado foram devido aos efeitos do treinamento com peso, ou ao maior tempo gasto na academia.
O treinamento de resistência trabalha músculos e ossos, que podem aumentar o peso corporal, embora trate-se de uma massa corporal mais magra e forte. Tanto o grupo da aeróbica quanto o que combinou os exercícios reduziram seus níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue.
De qualquer maneira embora sejam necessários estudos posteriores, o atual nos mostra que a atividade física independente de qual seja é extremamente eficaz na redução de peso, medidas, prevenção de doenças, sem citar inúmeros outros. Por isso, inicie o quanto antes seu treinamento!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Treinamento Físico pode reduzir atrofia muscular na insuficiência cardíaca
Pesquisa da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, sugere que o treinamento aeróbico possa reduzir a atrofia da musculatura esquelética da insuficiência cardíaca. Foram realizados estudos tanto com animais como também com seres humanos, ambos corroboram com essa tese. Foi observado que o treinamento diminui a atividade do principal sistema de degradação de proteínas intracelulares, o ubiquitina proteassoma, que contribui para a atrofia.
Para verificar a influência do sistema foram utilizados camundongos que tiveram a inativação dos genes que codificam os receptores Alfa 2-A e Alfa 2-C adrenérgicos, levando a hiperatividade do coração. “Esses camundongos desenvolvem insuficiência cardíaca progressivamente, apresentando 50% de mortalidade aos sete meses de idade”, diz Telma. “Além disso, os animais apresentam diversas alterações no músculo esquelético, tais como, redução no número de capilares por fibra muscular, redução da área do músculo plantar, intolerância aos esforços e, dessa forma, atrofia”.
O treinamento físico aeróbico em esteira foi iniciado com camundongos aos cinco meses de idade (insuficiência cardíaca moderada), treinados por dois meses, cinco vezes por semana, uma hora por dia. “Para estabelecer o volume de treinamento desses animais, eles foram submetidos a um teste de esforço semelhante aos testes ergométricos realizados em seres humanos, inclusive em portadores de problemas cardíacos”, aponta a pequisadora. “O treinamento favoreceu o aumento da massa muscular, por meio da redução do estresse oxidativo e dos componentes do sistema ubiquitina proteassoma”.
Nos camundongos, o treinamento físico aeróbico melhorou a tolerância aos esforços e a área do músculo plantar. “Ao lado do aumento da capilarização, esses indicadores demonstram que o treinamento físico pode auxiliar na prevenção da atrofia”, aponta a pesquisadora da EEFE. Para verificar o efeito do treinamento físico em seres humanos, foram realizadas biópsias do músculo vasto lateral da perna de pacientes com insuficiência cardíaca estável, que realizavam tratamento com medicamentos, além dos exercícios.
“A análise verificou um indicador de estresse oxidativo e dois do sistema ubiquitina-proteasoma”, diz José Bianco Moreira, colaborador da pesquisa, que realizou esses experimentos na Noruega. “O treinamento físico, além de aumentar o consumo máximo de oxigênio, melhorando a capacidade de geração de energia, reduziu a atividade do sistema ubiquitina proteassoma, indicando melhora do prognóstico dos pacientes, que costuma ser piorado pela atrofia”. Os experimentos na Noruega tiveram a colaboração do professor Ulrik Wistoff, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.
As conclusões do estudo serão apresentadas em dois artigos científicos em fase de aprovação pelas publicações, um deles sobre o efeito do treinamento físico em camundongos normais. “Diferentemente do animal doente, acredita-se que nesses animais sadios a ativação do sistema ubiquitina proteassoma pelo treinamento físico contribua para o processo de reposição (turnover) de proteínas no músculo, necessário para o aumento da massa muscular”, aponta Moreira.
Temos mais um excelente motivo para nos mantermos ativos e praticar uma atividade física orientada!
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/treino-pode-reduzir-atrofia-muscular-na-insuficiencia-cardiaca
Para verificar a influência do sistema foram utilizados camundongos que tiveram a inativação dos genes que codificam os receptores Alfa 2-A e Alfa 2-C adrenérgicos, levando a hiperatividade do coração. “Esses camundongos desenvolvem insuficiência cardíaca progressivamente, apresentando 50% de mortalidade aos sete meses de idade”, diz Telma. “Além disso, os animais apresentam diversas alterações no músculo esquelético, tais como, redução no número de capilares por fibra muscular, redução da área do músculo plantar, intolerância aos esforços e, dessa forma, atrofia”.
O treinamento físico aeróbico em esteira foi iniciado com camundongos aos cinco meses de idade (insuficiência cardíaca moderada), treinados por dois meses, cinco vezes por semana, uma hora por dia. “Para estabelecer o volume de treinamento desses animais, eles foram submetidos a um teste de esforço semelhante aos testes ergométricos realizados em seres humanos, inclusive em portadores de problemas cardíacos”, aponta a pequisadora. “O treinamento favoreceu o aumento da massa muscular, por meio da redução do estresse oxidativo e dos componentes do sistema ubiquitina proteassoma”.
Nos camundongos, o treinamento físico aeróbico melhorou a tolerância aos esforços e a área do músculo plantar. “Ao lado do aumento da capilarização, esses indicadores demonstram que o treinamento físico pode auxiliar na prevenção da atrofia”, aponta a pesquisadora da EEFE. Para verificar o efeito do treinamento físico em seres humanos, foram realizadas biópsias do músculo vasto lateral da perna de pacientes com insuficiência cardíaca estável, que realizavam tratamento com medicamentos, além dos exercícios.
“A análise verificou um indicador de estresse oxidativo e dois do sistema ubiquitina-proteasoma”, diz José Bianco Moreira, colaborador da pesquisa, que realizou esses experimentos na Noruega. “O treinamento físico, além de aumentar o consumo máximo de oxigênio, melhorando a capacidade de geração de energia, reduziu a atividade do sistema ubiquitina proteassoma, indicando melhora do prognóstico dos pacientes, que costuma ser piorado pela atrofia”. Os experimentos na Noruega tiveram a colaboração do professor Ulrik Wistoff, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.
As conclusões do estudo serão apresentadas em dois artigos científicos em fase de aprovação pelas publicações, um deles sobre o efeito do treinamento físico em camundongos normais. “Diferentemente do animal doente, acredita-se que nesses animais sadios a ativação do sistema ubiquitina proteassoma pelo treinamento físico contribua para o processo de reposição (turnover) de proteínas no músculo, necessário para o aumento da massa muscular”, aponta Moreira.
Temos mais um excelente motivo para nos mantermos ativos e praticar uma atividade física orientada!
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/treino-pode-reduzir-atrofia-muscular-na-insuficiencia-cardiaca
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Pressão alta, atividade física e jovens
Recente pesquisa realizada nos Estados Unidos aponta um dado alarmante: um em cada cinco jovens adultos entre 24 e 32 anos de idade teria pressão alta. Sendo que a grande maioria nem suspeita que tem a doença. É o que aponta uma equipe de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill comparou seus resultados com uma publicação do governo federal, feita pelo National Health and Nutrition Examination Survey, que apontou apenas 4% dos adultos jovens com pressão alta. Segundo a Universidade da Carolina do Norte, o número chega a 19% dos pacientes - somente a metade sabia da doença por médicos.
Dessa forma, esse problema pode atingir proporções ainda maiores, pois a hipertensão é uma doença que não apresenta sintomas até ocasionar alguma lesão a um órgão, muitas vezes sendo fatal, já é a segunda principal causa de morte nos Estados . Por isso, a melhor maneira de evitá-la é a prevenção, uma das maneiras eficazes é a prática regular de atividades físicas. Por isso, não perca tempo! Inicie seu programa o quanto antes, com um profissional habilitado que lhe dará as diretrizes necessárias.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Treinamento de força para crianças
Há muito tempo já ouvimos falar que o treinamento de força se destinado a crianças pode atrapalhar seu crescimento. Mas será que existe base científica para tal argumento?
Segundo Souza (et alii. 2009 apud Guedes Jr, 1998) se evita indicar a musculação para o público infantil pelo fato que a mesma atrapalharia seu crescimento. Porém The Physician and Sportsmedicine (1998), demonstra que o que atrapalha o crescimento está ligado somente à lesão cartilaginosa, e os três fatores principais que
predispõe ao aparecimento de lesões são: impacto, contato físico e deslocamentos rápidos. Porém a musculação não possui nenhum desses 3 aspectos, o que a livra da fama de grande vilã. Além do mais vários estudos afirmam o treinamento intermitente, com intensidades moderadas altas estimulam o crescimento de adolescentes.
Estudos (Guedes Jr e Teixeira, 2010 apud Bar-Or et alii, 2005) corroboram o fato de que o treinamento de força para crianças e adolescentes é tanto eficaz quanto seguro.
Segundo Souza (et alii, 2009 apud Lee E. Brown, 2008) se forem executados de maneira bem supervisionado o treinamento de força pode trazer uma série de benefícios, como:
Porém para que sempre se alcance esses benefícios é necessário que a criança ou adolescente seja acompanhada de um profissional habilitado para que lhe possa transmitir as informações adequadas.
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/biblioteca/treinamento-de-forca-na-infancia/
Segundo Souza (et alii. 2009 apud Guedes Jr, 1998) se evita indicar a musculação para o público infantil pelo fato que a mesma atrapalharia seu crescimento. Porém The Physician and Sportsmedicine (1998), demonstra que o que atrapalha o crescimento está ligado somente à lesão cartilaginosa, e os três fatores principais que
predispõe ao aparecimento de lesões são: impacto, contato físico e deslocamentos rápidos. Porém a musculação não possui nenhum desses 3 aspectos, o que a livra da fama de grande vilã. Além do mais vários estudos afirmam o treinamento intermitente, com intensidades moderadas altas estimulam o crescimento de adolescentes.
Estudos (Guedes Jr e Teixeira, 2010 apud Bar-Or et alii, 2005) corroboram o fato de que o treinamento de força para crianças e adolescentes é tanto eficaz quanto seguro.
Segundo Souza (et alii, 2009 apud Lee E. Brown, 2008) se forem executados de maneira bem supervisionado o treinamento de força pode trazer uma série de benefícios, como:
- Aumento em força e potência muscular;
- Aumentos na resistência muscular local;
- Aumentos na densidade mineral óssea;
- Melhoras no perfil lipídico sanguíneo;
- Melhoras na composição do corpo;
- Melhoras no desempenho da habilidade motora (saltar,arremessar e
- correr rápido);
- Melhoras na capacidade esportiva;
- Aumento na resistência a lesões relacionadas ao esporte;
- Aumento de auto-estima e autoconfiança;
- Uma atitude mais positiva em relação à atividade física durante toda a
- vida.
Porém para que sempre se alcance esses benefícios é necessário que a criança ou adolescente seja acompanhada de um profissional habilitado para que lhe possa transmitir as informações adequadas.
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/biblioteca/treinamento-de-forca-na-infancia/
sábado, 4 de junho de 2011
Treinamento de força no Envelhecimento
Envelhecimento é um processo natural que por nossa vontade ou não, ocorrerá com todos os indivíduos. Já que não tem como nos livramos deste acontecimento, o que pode ser feito para amenizá-lo? Diversos estudos descrevem a importância do Treinamento de força para o público idoso. Antes de mais nada temos que definir Treinamento de força, que é aquele realizado através de exercícios resistidos (ER), são eficientes para aumentar força, hipertrofia, potência muscular e resistência muscular localizada, mas dependendo dos
objetivos e das diferenças individuais, os padrões de prescrição podem variar (ACSM, 2002).
É observado que a medida que as décadas vão passando ocorre tanto uma perda da massa muscular, quanto da massa óssea. Por esse motivo também idosos com idades acima de 60 são mais suscetíveis a morte por quedas. Porém estudo realizado por Fiatarone e colaboradores (1990) demonstraram que indivíduos acima de 90 anos de idade podem atingir ganhos de força em período de apenas oito semanas de treinamento. Esse estudo chamou a nossa atenção corroborando os excelentes benefícios do Treinamento de força para o público idoso.
Por esse motivo, nunca é tarde para se iniciar uma atividade física regular. Então, mãos à obra!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Lipoaspiração
Recentemente a Revista Época divulgou uma pesquisa interessante sobre a Lipoaspiração, pois observa-se que a maioria das mulheres após um ano de cirurgia recuperam quase toda a gordura retirada. O aumento da gordura visceral é o mais comum.
A secretária executiva Patrícia Simões é daquelas mulheres que nunca estão satisfeitas com seu corpo. Aos 18 anos, achando-se gorda após uma temporada juntando dólares nos Estados Unidos, resolveu investir as economias na mesa de cirurgia. Fez lipoaspiração no abdome, na cintura, nas costas e na parte interna das coxas. Mas não mexeu um centímetro na rotina. Continuou sedentária (por causa de um problema no joelho esquerdo) e ativa nas baladas e rodadas de cerveja com os amigos da faculdade. Cerca de um ano depois, apesar da barriga tábua e da cintura fina, tinha novas camadas de gordura nos braços e na parte posterior das coxas. Aos 22 anos, fez uma nova lipoaspiração para extrair os novos excessos. Hoje, com 34 anos, malhadora e bem mais cuidadosa com a alimentação, Patrícia diz que ainda se indispõe com suas gordurinhas extras, que nunca se distribuíram da forma como estavam antes da primeira lipoaspiração. “Engordo menos onde já mexi. Meus braços ficam mais gordos quando meu peso aumenta”, diz.
Histórias de “engorda pós-lipo” como a de Patrícia são comuns nos consultórios médicos. Agora, a ciência está começando a explicá-las. Segundo um estudo inédito realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado, a lipoaspiração não consegue livrar definitivamente o corpo feminino da gordura localizada, pois ela sempre dá um jeito de reaparecer. Embora não da mesma forma. O estudo saiu na revista científica Obesity, do grupo da publicação britânica Nature.
Para demonstrar sua tese, os pesquisadores selecionaram 32 mulheres com idade entre 18 e 50 anos, saudáveis, não sedentárias e um pouco acima do peso, interessadas em fazer uma lipoaspiração. Elas poderiam retirar no máximo5 litros de gordura. Dessas 32 mulheres, 14 passaram pelo procedimento, retirando gorduras subcutâneas da parte baixa da barriga, das coxas e dos quadris. As demais não fizeram nenhum procedimento emagrecedor. Formaram um grupo de controle, usado pelos pesquisadores para comparar com as que fizeram lipoaspiração. Todas foram orientadas a não alterar o estilo de vida. Elas relatavam estar com o peso estável por pelo menos três meses e manter uma dieta frugal de 1.700 calorias, em média. Por isso, era de esperar que seu peso se mantivesse inalterado nos meses seguintes. Exames sofisticados como ressonância magnética foram realizados em três momentos para monitorar as alterações no peso e na composição corporal de todas as mulheres: após seis semanas, seis meses e ao final de um ano.
O resultado foi que, um ano depois, as mulheres que haviam feito a lipoaspiração tinham recuperado quase toda a gordura retirada. O efeito estético adquirido logo após a cirurgia (classificado como “fabuloso” pelos pesquisadores) tinha sido preservado nas coxas e nos quadris. Mas a gordura tinha voltado, preferencialmente na barriga. Além disso, a gordura visceral, aquela que fica entre os órgãos, também apresentou tendência de aumento maior nas mulheres que fizeram lipoaspiração do que no grupo de controle. Essa gordura é mais comum nos homens. É mais perigosa para a saúde e não é removida na lipoaspiração.
Os pesquisadores não sabem explicar por que a gordura aumentou em outros lugares após a lipoaspiração. Segundo uma teoria tradicional, quando os tecidos do corpo são retirados debaixo da pele, novas células de gordura (chamadas de adiposas) ficariam impedidas de se formar ali. Isso levaria o excesso de gordura a ser estocado em células adiposas disponíveis em outros lugares do corpo. Mas, nesse estudo, a lipoaspiração removeu células do abdome, e um ano depois havia gordura acumulada novamente ali. “Com base nos dados desse artigo, não podemos deduzir qual mecanismo levou à recuperação da gordura”, afirma Teri Hernandez, uma das autoras do estudo. Mas arrisca uma hipótese. Segundo Teri, a gordura é importante para estocar energia e regular o equilíbrio energético do corpo. “É possível que o cérebro cuide de manter o que ele considera um nível adequado de gordura corporal para o organismo”, diz.
O pequeno número de mulheres avaliadas dificulta conclusões mais assertivas. Teri diz que seria muito difícil conseguir um número maior de participantes para um estudo dessas características, feito dentro de um hospital. Mas afirma que sua pesquisa foi a primeira a demonstrar os padrões de redistribuição do tecido adiposo após uma lipoaspiraçãoem mulheres. Até então, estudos semelhantes haviam sido feitos apenas com animais.
Segundo a endocrinologista Cíntia Cercato, de São Paulo, a principal contribuição do estudo é mostrar que a remoção de tecido gorduroso mais inofensivo, como o das coxas, resultou no aumento da gordura perigosa, do abdome e das vísceras. Para Rosana Radominski, também endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, porém, o estudo não permite grandes conclusões. Ela acredita que o próprio estilo de vida das mulheres pode ter contribuído para o aumento nos depósitos de gordura. O médico Carlos Alberto Komatsu, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que a lipoaspiração não livra ninguém de engordar de novo se a alimentação e a atividade física não estiverem adequadas. “A cirurgia serve para motivar a mudança de hábitos e para tornar a silhueta mais proporcional”, diz Komatsu. “Quem faz uma reeducação alimentar tem resultados mais duradouros.”
Se o estudo é suficiente para dissuadir mulheres carnudas da ideia de fazer uma lipoaspiração, a conclusão mais provável é que não. Ao saber dos resultados do estudo, as mulheres do grupo de controle, que não fizeram a lipoaspiração, continuaram querendo a sua.
A secretária executiva Patrícia Simões é daquelas mulheres que nunca estão satisfeitas com seu corpo. Aos 18 anos, achando-se gorda após uma temporada juntando dólares nos Estados Unidos, resolveu investir as economias na mesa de cirurgia. Fez lipoaspiração no abdome, na cintura, nas costas e na parte interna das coxas. Mas não mexeu um centímetro na rotina. Continuou sedentária (por causa de um problema no joelho esquerdo) e ativa nas baladas e rodadas de cerveja com os amigos da faculdade. Cerca de um ano depois, apesar da barriga tábua e da cintura fina, tinha novas camadas de gordura nos braços e na parte posterior das coxas. Aos 22 anos, fez uma nova lipoaspiração para extrair os novos excessos. Hoje, com 34 anos, malhadora e bem mais cuidadosa com a alimentação, Patrícia diz que ainda se indispõe com suas gordurinhas extras, que nunca se distribuíram da forma como estavam antes da primeira lipoaspiração. “Engordo menos onde já mexi. Meus braços ficam mais gordos quando meu peso aumenta”, diz.
Histórias de “engorda pós-lipo” como a de Patrícia são comuns nos consultórios médicos. Agora, a ciência está começando a explicá-las. Segundo um estudo inédito realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado, a lipoaspiração não consegue livrar definitivamente o corpo feminino da gordura localizada, pois ela sempre dá um jeito de reaparecer. Embora não da mesma forma. O estudo saiu na revista científica Obesity, do grupo da publicação britânica Nature.
Para demonstrar sua tese, os pesquisadores selecionaram 32 mulheres com idade entre 18 e 50 anos, saudáveis, não sedentárias e um pouco acima do peso, interessadas em fazer uma lipoaspiração. Elas poderiam retirar no máximo
O resultado foi que, um ano depois, as mulheres que haviam feito a lipoaspiração tinham recuperado quase toda a gordura retirada. O efeito estético adquirido logo após a cirurgia (classificado como “fabuloso” pelos pesquisadores) tinha sido preservado nas coxas e nos quadris. Mas a gordura tinha voltado, preferencialmente na barriga. Além disso, a gordura visceral, aquela que fica entre os órgãos, também apresentou tendência de aumento maior nas mulheres que fizeram lipoaspiração do que no grupo de controle. Essa gordura é mais comum nos homens. É mais perigosa para a saúde e não é removida na lipoaspiração.
Os pesquisadores não sabem explicar por que a gordura aumentou em outros lugares após a lipoaspiração. Segundo uma teoria tradicional, quando os tecidos do corpo são retirados debaixo da pele, novas células de gordura (chamadas de adiposas) ficariam impedidas de se formar ali. Isso levaria o excesso de gordura a ser estocado em células adiposas disponíveis em outros lugares do corpo. Mas, nesse estudo, a lipoaspiração removeu células do abdome, e um ano depois havia gordura acumulada novamente ali. “Com base nos dados desse artigo, não podemos deduzir qual mecanismo levou à recuperação da gordura”, afirma Teri Hernandez, uma das autoras do estudo. Mas arrisca uma hipótese. Segundo Teri, a gordura é importante para estocar energia e regular o equilíbrio energético do corpo. “É possível que o cérebro cuide de manter o que ele considera um nível adequado de gordura corporal para o organismo”, diz.
O pequeno número de mulheres avaliadas dificulta conclusões mais assertivas. Teri diz que seria muito difícil conseguir um número maior de participantes para um estudo dessas características, feito dentro de um hospital. Mas afirma que sua pesquisa foi a primeira a demonstrar os padrões de redistribuição do tecido adiposo após uma lipoaspiração
Segundo a endocrinologista Cíntia Cercato, de São Paulo, a principal contribuição do estudo é mostrar que a remoção de tecido gorduroso mais inofensivo, como o das coxas, resultou no aumento da gordura perigosa, do abdome e das vísceras. Para Rosana Radominski, também endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, porém, o estudo não permite grandes conclusões. Ela acredita que o próprio estilo de vida das mulheres pode ter contribuído para o aumento nos depósitos de gordura. O médico Carlos Alberto Komatsu, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que a lipoaspiração não livra ninguém de engordar de novo se a alimentação e a atividade física não estiverem adequadas. “A cirurgia serve para motivar a mudança de hábitos e para tornar a silhueta mais proporcional”, diz Komatsu. “Quem faz uma reeducação alimentar tem resultados mais duradouros.”
Se o estudo é suficiente para dissuadir mulheres carnudas da ideia de fazer uma lipoaspiração, a conclusão mais provável é que não. Ao saber dos resultados do estudo, as mulheres do grupo de controle, que não fizeram a lipoaspiração, continuaram querendo a sua.
Mais uma vez essa pesquisa aponta a importância da atividade física regular para que se mantenha o peso saudável, pois só a lipoaspiração não faz milagre. Por isso o mais indicado é sempre a prevenção para que não necessário recorrer a cirurgia.
Fonte: Revista Época
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Por que ter um Personal trainer?
Primeiramente quem é o Personal Trainer?
Atualmente, muito se tem falado sobre ele. É o profissional de Educação Física graduado que oferece um treinamento particular/personalizado para seu cliente.
- Quais são os objetivos desse treinamento?
· Oferecer ao cliente acesso a uma gama diversificada de atividades físicas;
· Promover pela atividade física regular: manutenção da saúde, qualidade de vida e prazer;
· Atender aos mais diferentes objetivos dos clientes: emagrecimento, aumento de massa muscular, bem-estar, etc
· Controle periódico de sua evolução através de Avaliação Funcional;
· Incentivar constantemente seu cliente para que ele se mantenha motivado.
Benefícios da Atividade Física Regular
Em nossa atualidade as pessoas têm um grande acesso a informação, todos sabem que a atividade física regular traz muitos benefícios, embora muita das vezes não saibam como isso ocorra. Um dos exemplos que podem ser citados é como ocorre a melhora de um indivíduo que tenha Hipertensão Arterial com a atividade física?
Primeiramente, temos que entender o que é a doença.A hipertensão arterial é uma doença altamente presente na população adulta, cuja prevalência no Brasil oscila entre 22% e 44%, conforme sugere Pinheiro et al. (2003). É uma doença que atinge aproximadamente 30 milhões de brasileiros e cerca de 50% destes não sabem que são hipertensos por ser muitas vezes assintomático, sendo considerado importante fator de risco para as doenças cardiovasculares ateroscleróticas, incluindo acidente vascular cerebral, doença coronariana, insuficiência vascular periférica e cardíaca. Mesmo a população portadora de hipertensão leve está sob o jugo do risco aumentado, sugere Almeida e Lopes (2003).
Primeiramente, temos que entender o que é a doença.A hipertensão arterial é uma doença altamente presente na população adulta, cuja prevalência no Brasil oscila entre 22% e 44%, conforme sugere Pinheiro et al. (2003). É uma doença que atinge aproximadamente 30 milhões de brasileiros e cerca de 50% destes não sabem que são hipertensos por ser muitas vezes assintomático, sendo considerado importante fator de risco para as doenças cardiovasculares ateroscleróticas, incluindo acidente vascular cerebral, doença coronariana, insuficiência vascular periférica e cardíaca. Mesmo a população portadora de hipertensão leve está sob o jugo do risco aumentado, sugere Almeida e Lopes (2003).
A Hipertensão Arterial pode ser definida como pressão arterial maior ou igual a 140/90 com ou sem uso de medicação anti-hipertensiva (JNC). O grau de hipertensão relaciona-se à lesão do órgão alvo. Indivíduos com pressão arterial acima de 160/95 possuem índice de incidência anual de uma a três vezes maior para coronariopatia, insuficiência cardíaca congestiva, claudicação intermitente e acidente vascular cerebral do que os normotensos conforme cita Kannel et al. (1984).
A ativdade física é capaz de ocasionar o efeito hipotensivo, que seria a redução da pressão arterial pós exercício, para que esse efeito se torne duradouro é necessário que ela seja realizada de maneira regular, senão esses efeitos benéficos podem ser perdidos.
Atividade Física
Antes de falarmos em Atividade Física Personalizada, temos que citar a atividade física tradicional. Hoje, mais do que nunca a Mídia de maneira contínua vem abordando o tema. Devido a atual rotina de vida das pessoas ser muito agitada, muitos acabam deixando de lado a prática regular da atividade física. Em contrapartida, o número de indivíduos com sobrepeso, doenças cardíacas, pressão alta, colesterol alto, dentre outros não para de crescer. Aliado a esse quadro observamos que a qualidade da alimentação também não é nada boa. Desse jeito aonde vamos parar?
Esse quadro atual cada vez nos assusta mais, pois esses problemas de saúde vêm se instalando até mesmo em crianças, a OPAS(Organização Pan Americana de Saúde) confirmam esses dados com relação a obesidade: “(...) nos últimos vinte anos houve um aumento de 240% de obesidade na infância e na adolescência”. Os hábitos das crianças de hoje não são os mesmos das de antigamente, as brincadeiras de rua, foram substituídas pela TV, computadores, videogames juntamente com as guloseimas. Então, as crianças não queimam calorias, mas consomem mais do que o necessário , propiciando, assim, o aparecimento da obesidade. Já no caso dos adultos, alguns iniciaram maus hábitos na infância, porém em alguns casos isso ocorre na vida adulta graças a sua rotina de vida.
Esse quadro atual cada vez nos assusta mais, pois esses problemas de saúde vêm se instalando até mesmo em crianças, a OPAS(Organização Pan Americana de Saúde) confirmam esses dados com relação a obesidade: “(...) nos últimos vinte anos houve um aumento de 240% de obesidade na infância e na adolescência”. Os hábitos das crianças de hoje não são os mesmos das de antigamente, as brincadeiras de rua, foram substituídas pela TV, computadores, videogames juntamente com as guloseimas. Então, as crianças não queimam calorias, mas consomem mais do que o necessário , propiciando, assim, o aparecimento da obesidade. Já no caso dos adultos, alguns iniciaram maus hábitos na infância, porém em alguns casos isso ocorre na vida adulta graças a sua rotina de vida.
Já hipertensão arterial é uma das doenças de grande magnitude de nossa atualidade, ela tem demonstrado um grande avanço, além do mais com sua elevação pode ocasionar risco para a doença cardíaca. É um problema que se encontra instalado a nível mundial, nos Estados Unidos quase cerca de 60 milhões de indivíduos com mais de 18 anos já apresentavam hipertensão arterial, acima dos níveis considerados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que são de 140mmhg para pressão arterial sistólica e 90mmhg para pressão arterial diastólica. Já no Brasil embora não apareça como causa de morte isolada está associada a 85% de AVE (Acidente Vascular Encefálico) e 60% dos infartos do miocárdio.
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